Combustível Derivado de Resíduos (CDR)

O tratamento mecânico da AMRPB foi projetado para receber 130 000 Ton/ano de RSU provenientes dos 19 municípios da área geográfica do Planalto Beirão

A gestão da fração resto (FR), que engloba materiais não recicláveis e sobras dos processos de tratamento de resíduos, tem sido um desafio persistente na gestão de resíduos urbanos em Portugal.

A Ecobeirão S.A., empresa intermunicipal responsável pelo tratamento de resíduos sólidos urbanos em 19 municípios da região centro, deu um passo significativo em direção à gestão sustentável de resíduos com a operação da nova linha de produção de Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR). Esta execução representa o ponto culminante de esforços dedicados à busca de soluções inovadoras para a gestão de resíduos sólidos urbanos na região. O objetivo central é reduzir ao mínimo a disposição de resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário, adotando uma abordagem de valorização.

O Combustível Derivado de Resíduos (CDR) é definido como um combustível sólido preparado a partir de resíduos não perigosos, com o propósito de recuperar energia em unidades de incineração ou coincineração, em conformidade com a legislação aplicável. Este projeto visa transformar a FR em CDR de alta qualidade, adequado para utilização como combustível alternativo.

Até recentemente, a única solução viável para a FR era a sua deposição em aterros, acarretando custos elevados e impactos ambientais adversos. A nova linha de produção de CDR tem capacidade para processar até 50 000 toneladas anuais de fração resto e representa um passo significativo para a resolução desse problema. Este avanço representa não apenas uma transformação na gestão de resíduos, mas também um passo em direção a um futuro mais sustentável e alinhado com as metas europeias estabelecidas para 2030.

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