Centro de Triagem
A triagem das embalagens é constituída por 2 linhas que operam à vez.
A linha 1 destina-se a embalagens do TM e a linha 2 a embalagens da recolha selectiva.
A capacidade de processamento é 3ton/h e 2 ton/h, respectivamente.
Triagem embalagens RS - Linha 1
Nesta linha está prevista a triagem dos polímeros previamente recuperados nos separadores ópticos do tratamento mecânico.
Os resíduos são descarregados no cais e empurrados com uma máquina que alimenta um transportador que conduzirá os resíduos até ao crivo de discos dinâmicos. Aqui resultam 2 fluxos: a fracção >40mm e a fracção <40mm, sendo que esta ultima vai cair num contentor de rejeitado que fica por baixo do crivo.
A fracção >40mm segue para a linha de separação óptica. O material cai na 1ª via do SO1 originando 2 fluxos: PET (soprado) e restante fluxo vai para a 1ª via do SO2, onde é soprado ECAL e o restante material (não soprado) é recirculado para a 2ª via do SO1 onde é soprado PEAD. A fracção não soprada vai para a 2ª via do SO2 onde é retirado (soprado) os Plásticos Mistos. Os materiais soprados seguem para controlo de qualidade através de triagem negativa caindo nas respectivas boxes.
A fracção restante não soprada vai para a cabine de triagem L1 para afinação final sendo retirados os valorizáveis e a fracção contaminante vai cair no contentor da L1.
Há vez, os materiais valorizáveis são prensados e enfardados.
Triagem embalagens RS - Linha 2
Os resíduos depositados no ecoponto amarelo e na caixa das embalagens dos ecocentros são recepcionados e acondicionados no cais para serem processados na linha de triagem. Os materiais de grandes dimensões são retirados para evitar entupimentos a jusante. Seguidamente o material é empurrado para o abre sacos com o objectivo de desagregar o seu conteúdo seguindo através de um transportador para o separador balístico. No separador balístico vão ser separados 3 fluxos: a fracção fina (<40mm), a fracção rolante e a fracção planos.
A fracção fina cai directamente para um contentor situado na parte inferior e é rejeitado
As restantes fracções são encaminhadas para 2 transportadores distintos onde o filme/leves são aspirados e encaminhados para a cabine de triagem manual 1 onde é feita a afinação do filme e retirado outros valorizáveis, por triagem positiva. O resto vai para o contentor de refugo da L1
O material não aspirado da fracção rolante passa por um separador magnético que retira os materiais ferrosos caindo estes, num transportador que os conduzirá para a prensa de metais, após controlo de qualidade. O restante material segue para a etapa de separação óptica.
O material cai na 1ª via do SO1 originando 2 fluxos: PET (soprado) e restante fluxo vai para a 1ª via do SO2, onde é soprado ECAL e o restante material (não soprado) é recirculado para a 2ª via do SO1 onde é soprado PEAD. A fracção não soprada vai para a 2ª via do SO2 onde é retirado (soprado) os Plásticos Mistos. A fracção resto vai juntar-se com a fracção planos seguindo depois para a cabine de triagem L2 para afinação final.
Os materiais soprados dos óticos passam pela cabine para controlo que qualidade onde ocorre triagem negativa. Os diversos materiais caem para a respectiva box onde serão acondicionados para posterior enfardamento na prensa que se localiza no final do processo.
Regressando à fracção resto, esta vai passar por um separador magnético, onde é retirado o material ferroso que cai num contentor, a restante fracção passa pelo separador de metais não ferrosos para retirar os metais não ferrosos que são atraídos, acabando por cair num contentor e o restante cai por gravidade para o contentor de rejeitados L2.
O material não soprado da fracção plana segue para a cabine de triagem L2 para triagem positiva de PET, Filme, PEAD, ECAL e Plásticos Mistos, que é retirado para a respectiva box, para posteriormente ser enfardado.